domingo, 29 de maio de 2016

Trilogia Minha - Brooke L. Sullivan

EM SUA COMPANHIA

Em Sua Companhia Verônica é uma mulher linda e atraente. Uma acompanhante de luxo que deixa os homens loucos por ela. Ela se mantém fria e insensível com seus clientes. Seu único objetivo: conseguir dinheiro suficiente para custear o tratamento de sua mãe. Até que um dia, ela é contratada por Adrian, um milionário que conhecia bem esse tipo de mulher. O que ele queria era a sua companhia apenas para uma viagem de negócios. Mas, Adrian não conseguiu manter-se afastado de Verônica por muito tempo. A situação foge de controle e eles iniciam um relacionamento intenso e conturbado.
SOMENTE SEU

Somente Seu Um Antigo cliente aparece para atormentar a vida de Verônica. Convencido de que ela é sua propriedade, ele não medirá esforços para torná-la dele. Enquanto isso, Verônica segue se mantendo firme, deixando de vez o mundo da prostituição. Segredos, mistérios, ciúmes e mentiras… Pode um amor sobreviver a tantos obstáculos? O que Adrian fará quando souber que sua amada está sendo perseguida por um lunático? E Charles? Conseguirá fazer com que Verônica se submeta a ele mais uma vez?
Pra mim foi o melhor livro da trilogia. Por mim a história terminava nesse livro. Sem a parte do sequestro, claro!

ETERNAMENTE MINHA
Capturada por seu antigo cliente, Verônica luta para se manter viva e não se submeter às ordens do Dominador cruel, enquanto Adrian se desespera à sua procura. Ele reunirá os melhores homens para caçar o desgraçado que levou sua mulher. As investigações sobre a queda do avião continuam e a cada nova pista tudo parece se tornar ainda mais incerto. A cada novo passo rumo à verdade, a vida de Adrian se complica ainda mais o afastando de seu maior objetivo: resgatar sua esposa das mãos de um lunático apaixonado.

Nunca me irritei tanto ao ler um livro como fiz com esse.
Nos dois primeiros livros o casal consegue viver numa boa, mas esse é ruim praticamente o livro todo. Verônica é sequestrada pelo lunático do Charles e levada para o Mato Grosso. A coitada é torturada física e emocionalmente passo o livro todo na pior. Enquanto que o Adrian tenta se livrar de uma acusação de sabotagem do avião da primeira esposa. O corpo da Sara, primeira esposa do Adrian, não foi encontrado nem o do piloto. Deixando a dúvida se ela morreu ou não. Dúvida que não é esclarecida.

O ruim dessa história é que a protagonista é teimosa e tola a ponto de sair de casa de madrugada para ajudar uma mulher que não é sua amiga sabendo que corre o risco de ser pega a qualquer momento pelo psicopata do Charles.
O que mais me irrita é que quando ela é sequestrada o Adrian comete uma burrice atrás da outra. O burro entra no hotel do bandido e faz exatamente o que o Charles queria: ir pra cadeia. Quando consegue sair da cadeia vai pro Mato Grosso atrás da mulher dele e o que ele faz? Hospeda-se no hotel do Charles!

O que me dá mais raiva é que enquanto o mocinho é burro feito uma porta a Verônica é uma fracote que só sabe chorar e desmaiar. Quando a criatura consegue fugir o livro já está quase acabando e mesmo assim os dois não têm um momento de paz porque o Charles ainda tá solto.

Sabe o que é ainda pior?
No epílogo a história acontece seis anos depois e quando a Verônica tá em casa sozinha com os filhos e o Adrian chega sabendo que o Charles foi solto e não conta pra ela.
Mas quem resolve aparecer na casa deles e infernizar a vida da coitada?
Exatamente. O Charles! E assim termina o livro.
E olha que eu nem falei de todas as partes ruins!!

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Tempos de Colegial Cap. 82

Kássio: - Sério?! É sério que você vai fingir que não sabe do que eu estou falando?
Eu: - Olha, eu sei que o que eu fiz não foi legal. Sei que não devo satisfações a seu pai, mas eu cansei de vê-lo se meter na nossa vida. Cansei de vê-lo te incomodar e você não fazer nada. Só me cansei de ser um problema na sua vida.
Kássio: - Emi, você não é um problema. Meu pai é. Sei que você queria consertar as coisas, mas não quero que você enfrente meus problemas por mim. Eu sei como lidar com o meu pai. Você não precisa se preocupar comigo.
Eu: - Mas eu não aguento essa situação. Você sabe que eu não posso presenciar e não fazer nada. Eu quero te ajudar.
Kássio: - Eu sei que você quer ajudar e eu te agradeço por isso, mas não quero que você me meta com o meu pai.
Eu: - Por quê?
Kássio: - Porque ele é manipulador. É... Emi, por favor, fique longe dele.
Eu: - Tudo bem. Se é assim que você quer.
Kássio: - Não é que eu queira, Emi. É assim que tem que ser.
Eu: - Tudo bem, eu entendo.
Não foi fácil ouvir isso do meu Kássio. Como ele podia me pedir para deixar que o pai dele se envolvesse na nossa vida e não fazer nada? Ele saiu sem me dizer mais nada, mas minha mãe ficou e, estava com cara de poucos amigos.
Eu: - Manda a bronca!
Sara: - Você acha que não merece? Eu só queria saber o que passa na tua cabeça...
Eu: - Mãe, olha...
Sara: - Eu ainda não terminei de falar.
Eu: - Nem precisa, eu já sei o que a senhora vai dizer. E, sinceramente, não quero ouvir. Eu simplesmente me cansei de todo mundo se meter no meu relacionamento com o Kássio. Já cansei de todo mundo achar que pode resolver nossa vida por nós. Eu cansei de ter que argumentar com você sobre o meu futuro. É a minha vida e eu quero poder decidir por mim mesma o que fazer dela.
Sara: - Terminou?
Eu: - Não. Tem muito mais, mas eu prefiro para por aqui, já que você me ensinou a respeitar os mais velhos.
Sara: - Ótimo. Agora é a sua vez de ouvir e não me interrompa. Eu não sou contra o seu relacionamento com o Kássio. Eu posso ter sido um tanto intransigente no início, mas a minha opinião sobre ele mudou com o tempo. Enfim, eu sou contra essa ideia absurda de vocês se casarem. Eu não acho que vocês estejam prontos para assumir esse tipo de compromisso.
Eu: - Mãe, ninguém nunca está pronto pra assumir compromissos desse tipo, mas as pessoas assumem mesmo assim. É uma enorme responsabilidade criar e manter uma família, mas na vida a gente tem que assumir riscos. Senão passa o resto da vida se arrependendo de não ter vivido como queria. Mamãe, eu amo o Kássio e vou me casar com ele. Que vai ser difícil, vai, mas a vida é assim.
Sara: - Eu só não quero que você se magoe.
Eu: - O Kássio nunca me magoaria, mamãe. Ele me ama e eu o amo. A gente vai casar e ser muito feliz.
Sara: - Mesmo assim quero que você saiba que vou estar aqui para o que você precisar.
Me despedi da minha mãe com um abraço super apertado, daqueles que há muito tempo a gente não dava. Eu estava muito feliz porque meu Kássio e eu íamos nos casar como eu sempre quis. Fiquei mais feliz ainda em saber que tenho o apoio da minha mãe.
Marcamos o casamento para os próximos dois meses. Quanto mais se aproximava a data, mais apertado ficava o meu peito por saber que a minha irmã não estaria lá para testemunhar esse momento tão importante na minha vida. Eu queria que ela fosse minha madrinha, infelizmente não seria possível.
Se pudesse voltar no tempo tentaria conversar com a minha mãe. Tentaria fazer com que fôssemos mais abertas com ela para que pudéssemos conversar qualquer coisa sem que ela desse um chilique. Sei que mamãe ainda se culpa pela morte da Sami.  
Melancolia à parte, eu estava cada vez mais feliz que a data do casamento estava se aproximando, porém ainda tinha medo que o senhor Antônio tentasse alguma coisa contra o nosso casamento. Sei que o Kássio não tem mais receio dele, mas não consigo me livrar dessa angústia, que me devora como um pressentimento de que alguma coisa ruim vai acontecer. 
Sei que devia contar a alguém sobre isso, mas tenho medo de que pensem que é só nervosismo devido ao casamento se aproximando. Eu sei que não é, eu sinto bem dentro de mim que algo ruim vai acontecer e, me apavora não saber como impedir.
CONTINUA...

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