terça-feira, 28 de julho de 2020

Série Inspirada na Pandemia do Covid-19 Ganha o Primeiro Trailer

“Love in the Time of Corona”, é uma série que mostrará muito romance, drama e a rotina de casais que passam a quarentena juntos, acaba de ganhar seu primeiro trailer hoje (28/07/2020).

Dividida em quatro partes, a série, que reúne diferentes histórias sobre amor e conexão, estreia dia 22 de agosto. A produção foi gravada nas residências reais dos atores e exibirá os estágios iniciais do isolamento social, até os eventos que desencadeiam manifestações do Black Lives Matter. 

Os episódios seguirão James (Leslie Odom Jr.) e Sade (Nicolette Robinson), um casal que vive meio separado e que começará reavaliar as prioridades enquanto família. Já os colegas de quarto Oscar (Tommy Dorfman) e Elle (Rainey Qualley) passam por algumas tensões e carências. Paul (Gil Bellows) e Sarah (Rya Kihlstedt) criaram uma fachada de “casal feliz” para a filha Sophie (Ava Bellows), que acaba de retornar da faculdade e não sabe que os dois se separaram.

Confira o trailer:

Fonte: PapelPop

domingo, 5 de julho de 2020

"365 DNI" e a Contradição da Netflix

O canal de Streaming Netflix, tem apostado em produções que possam interessar a seus diferentes mercados globais. Uma dessa produções trata-se da série "Coisa mais linda", que conta a história de uma mulher que foi abandonada pelo marido e reúne forças para dar a volta por cima.

A Netflix tem explorado o "feminismo" da protagonista como uma ferramenta de marketing. Um vídeo divulgado pela empresa, com trechos da série, foi intitulado "7 minutos da Malu jantando os machistas" o que é totalmente contraditório por parte do canal, que defende a exibição do filme 365 dni.

Como todos sabem, o filme acompanha a história de uma mulher sequestrada por mafioso siciliano que dá a ela um ano que se apaixone por ele. 

A cantora e compositora britânica, Duffy, publicou, nesta quinta-feira, uma carta aberta ao CEO da Netflix, Reed Hastings, deixando claras suas preocupações sobre o filme, que é baseado em uma trilogia best-seller da autora polonesa Blanka Lipinska.

"Me deixa triste que a Netlflix ofereça espaço para tal tipo de 'cinema', que erotiza o sequestro e distorce a violência sexual e o tráfico humano como um 'filme sexy'", escreveu a cantora, que publicou, neste ano um relato pessoal sobre sequestro e estupro.

Foi anunciado por um porta voz que o filme tem indicações para o público de que possui conteúdo com violência, sexo, nudez e violência, e que não estava envolvida na produção.

"Acreditamos fortemente em oferecer aos nossos membros em todo mundo mais escolhas e controle sobre a experiência de assistir à Netflix", disse o porta-voz em comentários por e-mail.

"Membros podem escolher o que fazem e não fazem ao estabelecerem filtros de conteúdo em perfis, e removendo títulos específicos para se protegerem de conteúdos que sejam considerados muito adultos." 

Portanto, a Netflix explora o feminismo de uma série e defende a exibição de um filme que apresenta todas os tipos de violência contra a mulher basicamente mostra que só que vender e não há interesse pelo público. Demonstra estar atirando para todos os lados em vez de mostrar um conteúdo de qualidade e que mostre consideração com o público.

Já que diz estar tão interessada na escolha dos membros, sugiro que pare para analisar que entres esses podem estar incluídas mulheres vítimas de violência. 

Antes de explorar o feminismo, que defende o direito das mulheres de poderem andar nas ruas sem ter que ouvir cantadas desagradáveis ou sofrer qualquer tipo de violência, o canal deve entender que não dá para defender uma história que retrata vários tipos de  violência (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial). Antes de vender um conteúdo, deveria pensar em como esse conteúdo vai repercutir nos diferentes públicos. 

Neste caso tem que ser 8 ou 80.


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