terça-feira, 6 de março de 2012

Tempos de Colegial Capítulo 13

 Mistérios no Escuro


Eu fiquei histérica sempre fico assim quando estou apavorada. Kássio sugeriu que a gente voltasse para o carro, pois estava começando a esfriar. Eu não percebi que Sami tinha sumido, ela estava no carro com as meninas bem atrás da gente. De repente, ouvimos um barulho vindo do mato. Começou a se aproximar de nós e ficamos apavorados, quando de repente saiu do mato...

— Sami! Minha irmã, onde você estava? — perguntei, aliviada e preocupada ao mesmo tempo.

— Eu me perdi de vocês. Aí eu andei, andei e encontrei uma cabana abandonada. — respondeu Sami, com um olhar cansado.

— A gente pensou que fosse um bicho. Fiquei tão preocupada com você. — disse, abraçando-a.

— Não se preocupe, eu já estou aqui. Não vou te deixar de novo. — garantiu Sami, tentando me acalmar.

— Sami, onde fica essa cabana? — perguntou Andreia, curiosa.

— É logo ali. — respondeu Sami, apontando na direção.

— Gente, a Márcia! A Márcia não veio com a gente. — exclamou Euzielen, preocupada.

— E daí? — perguntou Danile, indiferente.

— A gente pode ligar pra ela e pedir ajuda. — sugeriu Euzielen, tentando encontrar uma solução.

— Aqui não tem sinal. E mesmo que tivesse, ela iria ficar chateada porque não a convidamos. — disse Andreia, com um tom de culpa.

— Não a convidamos porque ela não tem telefone! — explicou Euzielen, frustrada.

— Sami, leva a gente até essa cabana. Por favor! — pediu Danile, desesperada.

— A gente pode deixar uma trilha até lá, caso alguém encontre o carro. — sugeriu Kássio, tentando ser prático.

— Boa ideia! — concordou Euzielen, animada.

— Para de concordar com o Kássio, Euzi. — disse Andreia, irritada.

— Por quê? — perguntei, confusa.

— Porque ela está dando em cima dele. Vamos logo? — disse Danile, impaciente.

— Eu quero saber por quê. — insisti, querendo entender.

— Porque ela gosta dele. Será que você não percebe? — revelou Andreia, com um olhar sério.

— Isso é verdade, Euzi? — perguntei, sentindo meu coração apertar.

— É verdade sim! E daí? Eu posso gostar de quem eu quiser! — respondeu Euzielen, desafiadora.

— Você disse pra mim que não gostava mais dele! — exclamei, sentindo a mágoa crescer.

— Eu menti! — admitiu Euzielen, com um olhar de culpa.

Eu não queria acreditar que a Euzi havia mentido pra mim.

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