Amizade em jogo
Eu estava disposta a cortar amizade com a Euzi. Por mais que fosse difícil, ela era minha amiga, mas voltou a dar em cima do meu namorado. Eu não sou de ferro. E até mesmo o ferro tem seu ponto fraco.
Enquanto isso, ela continuava a flertar com Kássio. Felizmente, Danile estava lá para tentar controlar a situação.
— Então, Kássio, conseguiu ajuda? — perguntou Euzielen, com um brilho de esperança nos olhos.
— Consegui. — respondeu Kássio, com um suspiro de alívio.
— Vai demorar? — perguntou Danile, tentando manter a calma.
— Um pouco. Parece que com a chuva, caiu uma árvore na estrada e estão tentando desobstruí-la. — explicou Kássio.
— Ai, Kássio, você é tão corajoso! — disse Euzielen, admirada.
— Euzi! — repreendeu Danile.
— O que foi? — perguntou Euzielen, fingindo inocência.
— Você pode falar isso sem voar no pescoço dele. — respondeu Danile, irritada.
— Eu não voei no pescoço dele! Eu só dei um abraço de agradecimento! — retrucou Euzielen.
— Francamente! Ele é namorado da sua amiga! — insistiu Danile.
— Eu sei. Só não entendo porque ele gosta dela e não de mim. — disse Euzielen, com um olhar magoado.
— Porque ele é namorado dela! — respondeu Danile, enfática.
— Isso não justifica! — argumentou Euzielen, teimosa.
— Euzi! — exclamou Danile, tentando fazê-la enxergar a realidade.
— É verdade! — insistiu Euzielen.
— Vamos voltar para a cabana? — sugeriu Kássio, tentando acabar com a discussão.
— Vamos! — concordou Danile.
Fiquei aliviada ao vê-los de volta. E fiquei mais feliz ainda por saber que conseguiram pedir ajuda. Só restava esperar.
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