domingo, 27 de janeiro de 2013

Inocente Até Que Se Prove O Contrário?!

A arte imita a vida ou a vida imita a arte?
Eu sempre ouvi essa pergunta. Acho que a arte não imita a vida, mas retrata o que acontece.

Temos muitos exemplos nas novelas. O mais comum é a injustiça, onde por alguma armação, o(a) mocinho(a) sempre acaba julgado(a) por crimes que não cometeu.

Em 'A Usurpadora', novela mexicana exibida pelo SBT,  por causa de uma armação de Paola, Paulina se vê sem saída, a não ser que aceite fingir ser Paola durante 1 ano. Ao ser descoberta a farsa, Paulina leva toda a culpa, sendo acusada de sequestro, falsidade ideológica, falsificação de documentos. Depois de um longo e tortuoso julgamento, Paulina é inocentada graças a Luciano Alcântara, que está arrependido e volta para contar a verdade. Paulina é absolvida.

Em 'A Madrasta', novela mexicana também exibida pelo SBT, a trama conta a saga de Maria, uma mulher bondosa e simples, que por conta de um assassinato que não cometeu acabou atrás das grades. A vida de Maria torna-se um inferno e ela é julgada e condenada a 20 anos de cadeia em regime fehado.

Vinte anos depois de desespero e reclusão, Maria, muito agressiva e depressiva, é libertada da prisão, e ela está de volta para cumprir o que prometera anos atrás: vingança e descobrir quem é o monstro que a pôs na cadeia.

Em 'Mulheres de Areia', novela da rede Globo, Ruth se passando por Raquel assume o assassinato de Vanderley, para que Marcos não vá para a cadeia. Ruth é levada a julgamento. Já no tribunal descobre-se que o corretor não foi morto a bala. Na verdade, Vanderley faleceu por causa de uma garrafada que levou pouco antes de tomar um tiro. Ruth foi inocentada das acusações. E Vilma a verdadeira assassina não foi presa.

Para um inocente, o peso da lei é muito maior porque a pessoa está sendo acusada de algo que não cometeu, mesmo que grite aos quatro ventos que é inocente, ainda sim é considerada culpada. Muitas vezes é julgada e condenada.

Há um ditado que diz que todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Mas como provar o contrário, se a justiça se contenta com o que está diante dela?

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