sábado, 11 de janeiro de 2014

Tempos de Colegial Cap. 80

Eu: - Minha nossa... está falando sério?
Kássio: - É claro que estou falando sério!
Eu: - É claro que está. Você não brincaria com uma coisa desse tipo. Ou brincaria? Kássio se você estiver brincando comigo eu juro que você vai se arrepender.
Kássio: - Calma aí zangada, eu não estou brincando com você. Estou falando sério.
Eu: - É mesmo?
Ele assentiu.
Eu: - Então repete pra eu ouvir de novo.
Kássio: - Emília, eu quero passar o resto dos meus dias com você. Quero poder dormir e saber que quando eu acordar você vai estar ao meu lado. Quero poder sair de casa e ter certeza de que quando eu voltar você vai estar me esperando.
Eu: - Ai meu amor! Eu te amo... te amo... te amo. E pode ter certeza de que sempre estarei ao seu lado e sempre, sempre, sempre vou te esperar e te amar até o fim dos meus dias. E tenho certeza que você sempre será meu super-homem para me salvar quando uma barata monstruosa invadir nosso lar. Sei que vai ser forte para levantar algo que eu não possa. E quero que tenha a certeza de que nunca vou deixar de te amar.
Kássio: - Barata monstruosa?!
Eu: - Tá, eu sei isso foi uma coisa estúpida pra se dizer, mas você sempre será meu super-homem. Te amo!
Emi sentiu seu coração acelerar ao ver Kássio se ajoelhar para fazer o tão esperado pedido. Seus olhos brilhavam de alegria.
Kássio: - Emília, meu amor, minha vida, aceita se casar comigo?
Eu: - Aceito, é claro que aceito! Não há nada neste mundo que eu queira mais que me casar com você.
Ele pôs o anel no dedo dela, as mãos tremendo tanto que quase não acerta, mas não importava porque o que estavam sentindo ia além de qualquer coisa que pudesse fazer para estragar esse momento. Emi percebeu o que viria a seguir, apenas um segundo antes de os lábios dele tocarem nos dela. Pressionou sua boca contra a dela, agarrando seu pescoço mais apertado. Com uma das mãos prendendo o rosto dela enquando a outra cerrava a base de suas costas. As mãos dela agarraram o tecido da camisa dele, com as mãos esmagadas entre os dois ela podia sentir o abdome dele sob as mãos.
Emi conseguiu afastar-se dos lábios dele. Ela podia sentir as mãos dele queimando em suas costas, enquanto ele a envolvia apertando contra o peito.
Eu: - Eu sou a mulher mais feliz do mundo. Sabe por quê?
Kássio: - Por quê?
Eu: - Porque eu tenho você. Porque você me faz feliz. Porque você me faz forte, me faz ser quem eu sou. Não consigo mais viver sem você, e nem quero viver sem você. Eu te amo.
Kássio: - Eu também te amo, você é minha vida. E sem você não posso viver. Eu preciso de você. Eu te amo.
Eu: - O quê? Eu não ouvi direito. Você pode repetir?
Kássio: - Eu te amo. Posso repetir mil vezes, se assim o desejar.
Eu: - Eu estou tão feliz que poderia gritar para o mundo toda a minha felicidade. Eu quero que todo mundo saiba que eu vou me casar com o melhor homem do mundo. ME ESCUTA, MUNDOOOO...
Kássio: - Ei, você ficou louca?!
Eu: - Não, eu não fiquei louca. Eu quero gritar, extravasar, gritar aos quatro cantos que eu vou me casar com você. Quero compartilhar a minha felicidade com o mundo.
Kássio: - Não precisa fazer isso. Só precisa dividir com as pessoas que nós amamos.
Eu: - Amor, o seu pai sabe que a gente vai casar?
Kássio: - Não, e ele não precisa saber porque ele não vai ao nosso casamento.
Eu: - Mas ele é o seu pai, a sua família também precisa compartilhar esse momento conosco.
Kássio: - Não, o meu pai não precisa vir ao nosso casamento.
Eu: - Por que não? Eu não entendo porque você não quer que seu pai saiba do nosso casamento, aliás eu não entendo porque eu não conheço a sua família. Você tem vergonha de mim, é isso?
Kássio: - Não, claro que não. Emi, não é nada disso.
Eu: - Então o que é? Por que você não me conta?
Kássio: - Você não entenderia.
Eu: - Por que você não deixa essa parte comigo? Você só precisa me contar, eu juro que vou entender.
Kássio: - Por que sempre que a gente está feliz você encontra um assunto para estragar tudo?
Eu: - O quê? Do que você está falando?
Kássio: - Nada, deixa pra lá.
Eu: - Não, eu não vou deixar pra lá. Você vai me dizer agora, por que ficou grosseiro de repente?
Kássio: - Acontece que meu pai não aprova o nosso relacionamento e você fica insistindo nessa história de convidá-lo para o nosso casamento.
Eu: - E o que isso tem de mau? Ele é seu pai, aprovando ou não o nosso relacionamento. Eu não espero que ele vá, mas temos que convidá-lo. Amor, é a sua família. E você tem que fazer o que é certo e se não o fizer vai se sentir culpado.
Kássio: - Você tem razão. Eu sou um idiota, me desculpe.
Eu: - É, realmente você é um idiota, mas um idiota que eu amo.
Kássio: - Esse idiota aqui também te ama. Amore quero de dizer uma coisa...
Eu: - Que coisa?
Kássio: - Eu te disse muitas vezes que você é infantil, e que se mete nos assuntos alheios e tudo mais, mas eu nunca achei isso realmente, quero dizer eu sei que você sempre tenta ajudar os outros, da sua maneira é claro, mas eu não tinha o direito de te julgar e nem de te magoar. E um passarinho me contou que você estava tentando encontrar um jeito de me provar que você é não é infantil. Eu quero dizer que você não precisa me provar nada. Eu que estava sendo infantil e não tentei entender os teus sentimentos, acabei te julgando precipitadamente. Eu me apaixonei por você, pelo jeito espontâneo e não quero que você mude por mim. Eu que tenho de mudar para merecer o seu amor.
Eu: - Você não precisa mudar nada, talvez o mau humor, mas isso é o de menos. O que importa é que nos amamos e vamos ser felizes juntos.
Enquanto Emi e Kássio comemoravam seu noivado, o rapaz recebeu uma visita inesperada. A surpresa foi tanta que ele ficou sem fala. Quando recuperou-se conseguiu gaguejar algumas palavras.
Kássio: - Pai? O q-que... O que está fazendo aqui?
Antônio: - Eu vim conversar com você.

CONTINUA...

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