Kássio: - Como eu disse, eu aceitei vir à festa porque você viria, só por isso que eu vim com a Euzi. A gente não está namorando, eu não quero absolutamente nada com ela. A única garota que eu amo é você, e isso nunca vai mudar.
Eu: - Não foi isso que me pareceu, aquele dia no hospital.
Kássio: - Eu sei que fui um canalha, mas posso te explicar tudo.
Eu - E o que está esperando?
Kássio: - Estou tentando te explicar, desde que começamos essa conversa. Lembra que eu estava com a minha irmã?
Eu: - Lembro, e daí?
Kássio: - Daí que ela contou para os meus pais sobre você.
Eu: - Como assim?
Kássio: - Eu sempre cuidei dela, desde criança, então ela viu você e ficou com ciúmes. Aí ela inventou uma história para os nossos pais, e eles acreditaram nela e não em mim.
Eu: - Por quê?
Kássio: - Por causa da sua fuga. Eles disseram que não queriam que eu namorasse uma garota problemática.
Eu: - E você não me defendeu?
Kássio: - Eu não pude.
Eu: - Não pôde? Como não?
Kássio: - Você não entende.
Eu: - Tenho certeza que se você me explicar, eu vou entender.
Kássio: - Sua mãe trabalha na empresa do meu pai. Ele ameaçou demití-la, e eu sei que se sua mãe fosse demitida ela iria embora e levaria você.
Eu: - Acontece que a minha mãe ia pedir demissão, porque ela conseguiu um emprego melhor. Por isso, você não precisa usar a minha mãe para se justificar.
Kássio - Emi eu só tentei te proteger. Com um telefonema, meu pai poderia acabar com a carreira da sua mãe.
CONTINUA...
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