Descobertas e Conflitos
— Como, nem pensar? Sou sua namorada, por que não posso pagar pra você? — perguntei, indignada.
— Eu sou homem, não posso depender de você. — respondeu Kássio, firme.
— E daí? Se eu posso pagar, o que é que tem? — retruquei, desafiadora.
— Tem que eu que tenho que pagar. — insistiu ele, teimoso.
— Pois de agora em diante, não deixo você pagar pra mim! — declarei, decidida.
— Isso não é certo. — disse Kássio, balançando a cabeça.
— Claro que é! Se você não aceita o meu dinheiro, eu não aceito o seu! — afirmei, determinada.
— Não vou mais discutir com você. — suspirou ele, exasperado.
— Então para de falar e me beija! — ordenei, sorrindo.
— Isso eu quero! — respondeu Kássio, aproximando-se.
E ele me beijou. Ai... quando o Kássio me beija, eu me sinto a mulher mais feliz do mundo.
Voltei para casa e Sami me recebeu com uma péssima notícia. Papai queria me levar para a França, para conhecer a família dele.
— Papai quase não me liga e quando liga, é para isso! Não quero conhecer a mulher que acabou com a nossa família! — exclamei, revoltada.
— Você não precisa ir, se não quiser. — disse Sami, tentando me acalmar.
— Como? — perguntei, confusa.
— Mamãe é responsável por nós. Só podemos viajar, se ela permitir! — explicou Sami, com um sorriso.
— Tem razão, Sami, você é demais! — agradeci, aliviada.
— Obrigada. — respondeu ela, sorrindo.
— E se a mamãe me deixar ir? — perguntei, preocupada.
— Só se for como castigo. — disse Sami, rindo.
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